sábado, 17 de outubro de 2009

Menino que mudou de sexo aos oito anos é tema de documentário


Um menino de oito anos, que se considera menina e já foi registrado como tal, é tema de um documentário que será transmitido pelo canal Channel 4, na Inglaterra, na próxima semana. Josie Romero, de oito anos, ama a cor rosa, gosta de ter o cabelo comprido, unhas pintadas e, desde os quatro anos, diz a todos que é uma menina.

“Ele sempre falava que era uma menina e nós o corrigíamos dizendo que era um menino. Mas quando notamos que ele corrigia qualquer um que o chamasse de menino, vimos que era algo realmente sério”, contou a mãe de Josie, Venessia Romero, de 42 anos ao jornal britânico "Daily Mail".

Quando nasceu, Josie foi registrado como Joseph, mas após a insistência da criança, os pais resolveram mudar sua certidão de nascimento.

“O médico nos orientou a procurar mais informações na internet. Então, eu descobri um site chamado “Transgender Youth Family Allies”. Lá encontrei mais de cem casos parecidos e tanto eu como meu marido percebemos que havíamos perdido um filho, mas ganhado uma filha”, disse Venessia.

Após a constatação, a mãe começou a comprar roupas para os dois sexos, mas Josie sempre escolhia as de meninas.

A criança participa de terapias em grupo para crianças transexuais e se diz feliz por ser uma menina. “Ser menina é legal. Eu posso brincar de cozinhar, usar brincos. Mas o melhor é que as pessoas saibam que eu sou uma menina e não queiram mais que eu seja um menino”, disse Josie ao “Daily Mail”.

Josie não foi aceita em nenhuma escola do Arizona, nos Estados Unidos.

“Ela sempre sofreu preconceito. Quando nós morávamos na base militar do Japão isso já acontecia. Mas eu espero que quando ela for mais velha isso mude e ela e a irmã (adotada no Japão) não precisem mais estudar em casa”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BE apresenta diploma para legalizar casamentos homossexuais



O Bloco de Esquerda (BE) apresentou, esta sexta-feira, na Assembleia da República, um projeto de lei que prevê a remoção da expressão «de sexo diferente»no artigo que define o casamento no Código Civil.
A ser aprovada a proposta apresentada pelos bloquistas, a definição de casamento passará a ser a de um «contrato celebrado entre duas pessoas que pretendem constituir uma família em plena comunhão de vida».
O projecto de lei do BE, que marca a abertura da XI legislatura, surge depois de uma campanha eleitoral em que José Sócrates assumiu a promessa de legalizar o casamento homossexual.
«Se outras forças políticas convergem para soluções neste terreno isso significa que fizeram um caminho e que está aberta a possibilidade de pôr termo a situações de discriminação totalmente inaceitáveis», considerou José Manuel Pureza, o novo líder parlamentar do BE, em conferência de imprensa na Assembleia da República.
Mas a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo foi apenas uma das várias propostas que integram o pacote legislativo apresentado esta sexta-feira pelo BE.
A suspensão do modelo de avaliação dos professores, o fim das taxas moderadoras nas cirurgias em ambulatório e internamento ou o aumento do subsídio de desemprego para 70% do salário, foram outras das propostas com que o BE marcou o dia parlamentar.
Agora, os deputados do partido que mais cresceu nas últimas legislativas confessam a «expectativa grande» com que aguardam a reação da maioria socialista.

Transexuais poderão mudar nome no Brasil

Brasília, 15 out (EFE).- Os transexuais brasileiros poderão alterar nome e gênero nos registros civis de nascimento, após submeterem-se a cirurgia de mudança de sexo, segundo divulgou hoje o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão, por unanimidade, foi atribuída em favor do transexual identificado como Claudemir, que pediu à Justiça para trocar o nome por Patrícia, após fazer uma cirurgia de transformação sexual pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Anteriormente, o caso já havia sido negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e em primeira instância, com o argumento constitucional de que "prevaleceria sempre a regra geral de imutabilidade dos dados e não da aparência".

A relatora do recurso, a magistrada Nancy Andrighi, considerou contraditório o Estado permitir uma cirurgia gratuita, quando o paciente passa por uma avaliação médica e psicológica que determina sua conveniência, e depois frustre à pessoa ao negar-lhe à opção de alterar seus dados no registro civil e outros documentos. EFE

Na foto acima, Roberta Close, nome artístico de Roberta Gambine Moreira, (Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1964) é uma atriz e personalidade LGBT brasileira. Nascida Luís Roberto Gambine Moreira, teve seu nome, bem como gênero, alterados em 10 de março de 2005 pela 9ª Vara de Família do estado do Rio de Janeiro, sendo uma das mais conhecidas transexuais do Brasil.


Casal hétero é colocado em cruzeiro gay e processa agência


(Itália) Um casal de meia idade, cujos nomes não foram revelados, está processando uma agência de turismo italiana por não ter sido avisado de que o navio no qual embarcaram era um cruzeiro gay.

O casal pede uma indenização de quase 8 mil reais pelo engano. Os dois estavam de férias e disseram que ficaram envergonhados ao participar do cruzeiro e identificando pessoas que conheciam a bordo.

Apesar do processo, eles negam que sejam homofóbicos. Já os organizadores do cruzeiro disseram que não houve cenas de excessos durante a viagem.

O casal ganhou a viagem de uma promoção por acúmulo de pontos do cartão fidelidade de um supermercado. Quando os dois chegaram na entrada do navio, encontraram a embarcação cercada por equipes de TV que cobrem o cruzeiro gay Revuelta.

O advogado do casal disse que não se trata de discriminação, "mas de um lazer perdido porque ninguém avisou aos dois que era um cruzeiro gay."

sábado, 10 de outubro de 2009

Paulo Vilhena fica nu e simula sexo com ator Beto Bellini em nova peça


O ator Paulo Vilhena poderá ser visto nu, dando selinho e ainda simulando sexo com o ator Beto Bellini na peça O Arquiteto e o Imperador da Assíria, que estreou na última quinta, 08 de outubro, no teatro do Leblon, no Rio de Janeiro.

O espetáculo leva para o palco a história de um homem civilizado, o Imperador, cujo avião cai numa ilha. Lá, ele encontra um ser primitivo e animal, o Arquiteto. O Imperador (Bellini) se considera superior por ser alfabetizado e a todo momento, humilha o primitivo (Vilhena).

A estreia do espetáculo contou com a presença de famosos, que comentaram a nudez do ator. "Acho que eu toparia um desafio desse. Se a nudez for encarada como algo necessário, ok. Não gosto de nudez gratuita, o que não foi o caso dele. A nudez é como se fosse o figurino desse personagem, faz parte da criação e serve para justificar os personagens", disse Carolina Dieckmann.

Grávida de sete meses, Fernanda Rodrigues também conferiu o espetáculo e afirmou que Vilhena “merecia esse personagem, já que sempre fez papéis de pouca expressão. O Paulinho é um cara sensível e funcionou muito bem nesse papel. Ainda estou digerindo o que vi", disse.

Já a noamorada do ator Thayla Ayala confessou que sentiu um pouco de ciúmes, mas depois de ver o resultado declarou: "Você arrasou, amor", disse ela.

Pet Shop Boys exige porcelana e toalhas sem felpos para shows no Brasil (rsrsrsrs)



A dupla inglesa Pet Shop Boys chegou ao Brasil nesta semana e já segue a tradição das superestrelas de fazer pedidos extravagantes. Segundo o Jornal da Tarde, os músicos querem que todos os alimentos sejam servidos em baixelas de porcelana e pediram 24 toalhas de mão pretas e sem felpos.

Formado por Neil Tennant e Chris Lowe, o Pet Shop Boys apresenta para o público sua turnê Pandemonium, do último álbum Yes. Além das novas músicas, os fãs da dupla inda poderão ouvir os grandes clássicos, como Go West,You are Always on my Mind, entre outros. O Pet Shop Boys tocou ontem em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall; dia 11 em Brasília, no Marina Hall; dia 13 em São Paulo, no Credicard Hall; e 14 no Rio de Janeiro, no Citibank Hall.

Justiça Militar em Brasília reconhece união gay


O Superior Tribunal Militar (STM) reconheceu o direito de servidores da Justiça

Militar da União incluírem no plano de saúde companheiro de união homoafetiva.

É um avanço e tanto. O STM reconhece que existem homossexuais no exército

brasileiro.

O Tribunal julgou uma questão administrativa proposta pelo Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais (Sitraemg).

A Relatora do caso, ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha afirmou

que a assistência à saúde é um direito garantido pela Constituição Federal.

Arco Íris



Por um acaso vocês conhecem o significado da nossa bandeira GLBT, o arco íris?

Eu particularmente fico encantada quando vejo um de verdade no céu, acho algo místico, lindo, e me dá uma profunda sensação de paz. Encontrei vários significados, todos igualmente interessantes.

O arco íris aparece depois da chuva, a luz branca do sol reflete em cada gota de água. Essa reflexão divide o espectro de cores e, dependendo da posição que você esteja, pode ver o efeito característico.

O primeiro a tentar explicar teoricamente o que era um Arco Íris foi Descartes em 1637. Ele fez uma experiência jogando uma fonte de luz numa esfera de água e verificou a presença do arco. Ele só não sabia o porquê das cores.

Isaac Newton foi o primeiro a demonstrar que a luz branca na verdade é uma composição de cores e, com um prisma, ele separou o espectro colorido explicando em definitivo o que é o Arco Íris.


Na Bíblia, em Genesis 9:13 diz que o arco íris é um sinal de aliança entre Deus e os homens. Isso foi o resultado de um pacto após o grande dilúvio, e

ntre Deus e Noé (o velhinho da arca) e consequentemente com a humanidade.

“Ponho meu arco nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer as nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens. Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne."

Esta é a versão mulçumano-católico-judaico para o Arco Íris, que na verdade esse nome não é nem católico, a Bíblia só menciona o Arco.

Íris vem da mitologia grega, é filha de Taumante e Electra

Ela é a mensageira entre os deuses (em especial Zeus e Hera) e os homens.

É leve, alada e veloz. O arco representa o caminho percorrido pela mensageira. Sacaram? Arco-Íris!

Os chineses tem sua explicação própria também. Tudo começou com a deusa Nüwa. Ela foi a criadora da humanidade. Após se sentir sozinha no mundo, Nüwa começou a fazer bonequinhos de lama, tanto homens como mulheres, a sua imagem e semelhança. Nessa mitologia também houve um grande dilúvio. Os deuses da água e do fogo começaram a brigar e, como conseqüência, um rasgo apareceu no céu fazendo a água do lago celestial vazar para a terra. Nüwa tratou de fechar esse rasgo e para isso usou pedras coloridas. O Arco Íris seria esse remendo feito por Nüwa.

Os irlandeses também tem sua história com o Arco Íris. Lá existe a lenda dos Leprechauns, uma espécie de duende. São seres esquisitos, com um humor bem instável. Estão felizes e rapidamente ficam tristes. São meio bipolares e por conta disso não conseguem viver em sociedade. Assim os leprechauns são muito solitários. Todos eles possuem um grande pote de ouro. Esse pote costuma ficar escondido no fim do Arco Íris. Para achar esse ouro você precisa capturar um leprechaun. Coisa difícil, pois eles ficam invisíveis rapidamente. Para pegar um você precisa olhá-lo antes que ele te veja. Assim ele fica dócil. Mas é necessário ficar encarando o carinha, pois se você piscar, ele desaparece. Se conseguir a façanha, pode pedir que ele te leve ao pote de ouro.

A cultura nórdica também tem um lugar especial para o Arco Íris. Ele é a ponte que liga o Asgard (terra dos deuses), onde mora Thor, deus do Trovão e a Midgard (terra dos homens). Seu nome é Ponte Bifrost (também conhecida como Asbru). Essa ponte foi construída pelos Aesir e é guardada pelo Heimdal. No Ragnarok essa ponte será destruída. O Ragnarok é algo como o fim dos tempos. A coisa vai ser tão feia que até os deuses vão desaparecer!

Na mitologia hindu o tal arco é chamado de Indradhanush. Indra é o deus da guerra, dos raios e trovões e esse nome esquisito significa “arco de indra”.

No Candomblé o Arco Íris é associado ao Oxumaré. Ele é um dos orixás e tem dualidade quanto ao sexo. As vezes se apresenta como homem, as vezes como mulher. Na verdade ele trabalha metade do ano como homem e metade como mulher. O engraçado é que a porção homem do Oxumaré é representado pelo Arco Íris e a metade mulher por uma serpente. Sacanagem isso...

Deputado do Amazonas propõe criação do disque Homofobia



O Deputado Josué Neto, corregedor e vice-líder do governo do Amazonas, propôs a implantação de um sistema de atendimento telefônico 24 horas, sete dias por semana, para atender as denúncias de preconceito, discriminação e violência sofridas por Homossexuais.

O deputado acredita que o projeto tem grandes chances de ser aprovado pela Assembleia. Se aprovado, o Disque Contra a Homofobia (DCH) deverá ser instalado no Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia "Adamor Guedes", em Manaus, para atendimento de todo o Estado, em sistema de ligação gratuita (0800). O nome do Centro é uma homeagem ao ativista amazonense Adamor Guedes, assassinato em setembro de 2005."

Mesmo estando preparado para dar suporte ao público GLBT, o Centro Adamor Guedes tem funcionamento restrito, o que impede as denúncias dos abusos, agressões físicas e morais, preconceitos e discriminações que acontecem aos finais de semana", afirmou Josué.

"Este projeto de lei, inspira-se na luta cotidiana dos Movimentos Homossexuais e simpatizantes, buscando garantir mais um instrumento para o exercício da cidadania e liberdade de manifestação da orientação sexual".

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Casamento de Marc Jacobs com brasileiro já está marcado







Será na maior discrição o casamento do estilista Marc Jacobs com o brasileiro Lorenzo Martone. E quem conta é o próprio Lorenzo, confirmando o que toda a imprensa internacional tem especulado. "Só nove estados americanos admitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Pena que não podemos fazer em Nova York, onde moramos". A cerimônia deve acontecer nas próximas semanas em Provincetown, Massachusetts.

Mas o brasileiro não desanima os amigos que torcem por uma comemoração maior: "faremos uma festa no Réveillon, em Saint Barth. Todo mundo vai poder curtir".

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E ELE SEGUE EM SEU NOVO CAMINHO...



Faleceu nessa madrugada de 8 de Outubro de 2009, quinta-feira de Primavera, o grande amigo Vitor Moura, o nosso “Vitão”. Vitor foi radialista do programa “Meio Termo”(entitulado pelo próprio) da rádio OmegaHitz - www.omegahitz.com.br – onde fez grandes amizades. Eu fui uma delas...
As informações que chegaram a mim, foram as que Vitor estava internado há mais ou menos uns 15 dias (talvez um pouco menos), vítima da gripe H1N1, gripe suína, no hospital Salgado Filho, Méier, zona norte do Rio de Janeiro. Estava com pneumonia. Foi medicado, assistido e isolado no CTI. No começo teve uma pequena melhora mas seu quadro ainda era grave. Depois seu organismo não respondia mais às medicações e, Vitor descansou.
Muito carismático, o locutor com voz de galã de novela nos deixa aos 32 anos de idade. E, segundo algumas fontes, seu coração já estava ocupado e correspondido há algum tempo.Vitão adorava viajar, estar em contato direto com a Natureza, malhar e estar entre os amigos. Um cara determinado e destemido, no que dizia respeito a alçar novos vôos para alcançar uma independência financeira ainda maior, sempre visando o futuro.
Mas seu papel aqui conosco já foi cumprido. Uns vêem de forma rápida. Outros vêem que tudo aconteceu na hora certa. Mas o fato é que deixou sua marca na vida de muita gente. Eu aprendi algumas coisas com ele. Quantas não foram as vezes em que eu estava triste e era só sintonizar a rádio, ouvir a voz dele e tudo se clareava, tudo tomava novas cores... Era um sujeito com o dom da palavra que pode disseminar o que ele tinha de melhor, para centenas e centenas de ouvintes e amigos. E como ele dizia quando iniciava seus programas: “Salve, salve...!” e “bola pra frente...”.
Esteja em Paz, grande homem.
Esteja no caminho da Luz.
E, obrigado por tudo!
E ele segue em seu novo caminho...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Lula defende o casamento gay

Campanha Não Homofobia

Universidade deixa travestis usarem nome social em documentos

Alunos transexuais e travestis da Universidade Federal do Amapá (Unifap) conquistaram, na semana passada, o direito de passar a usar seus nomes sociais (como preferem ser chamados) em documentos acadêmicos, com exceção do diploma.

A resolução, inédita no Brasil, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior da entidade e, embora ainda não tenha sido publicada, deve entrar em vigor em janeiro de 2010.

Além de estabelecer a possibilidade de os alunos optarem por incluir seus nomes sociais nos documentos estudantis de todos os órgãos e colegiados da instituição, como carteirinha da biblioteca, certidões e no diário de classe, a resolução determina que travestis e transexuais devem ser respeitados nas chamadas de presença às aulas e em eventos acadêmicos como formaturas e entrega de premiações.

Para Betânia, a iniciativa abre "um leque de possibilidades" para as minorias sexuais, sendo mais um avanço na luta contra o preconceito e a discriminação de que são vítimas os travestis e transexuais, "alvo de chacotas, de piadas".

"Ser identificado pelo nome civil quando este está completamente desassociado da identidade visual causa constrangimento para transexuais e travestis", diz Betânia, explicando que os alunos poderão optar por incluir ou não seu nome social nos documentos acadêmicos, com exceção do diploma.

O Ministério da Educação (MEC) disse não existir qualquer ato normativo federal sobre o assunto e que cada universidade pública tem autonomia para tratar do tema.

Guardas Civil faz operação no Ibirapuera contra atos obscenos

A Guarda Civil de São Paulo faz, há 15 dias, operações para diminuir a ocorrência de atos obscenos no parque do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista. A informação é da Folha de S.Paulo.
Os policiais à paisana monitoram principalmente a área do estacionamento conhecida como autorama, onde ocorrem encontros da comunidade gay da cidade.
Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, a reclamação de vizinhos do parque diminuiu após a operação, que já registrou seis ocorrências de atos obscenos e deteve dez pessoas - que foram liberadas em seguida.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, porém, que desde agosto policiais do 36º Distrito fazem rondas nas noites de quinta e sexta-feira. O ato obsceno está previsto no Código Penal Brasileiro, com penas que variam de três meses de prisão a um ano, ou aplicação de multa.
O presidente da Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis e Transexuais, Alexandre Santos, afirmou que a ação é positiva, desde que seja para manter a segurança dos frequentadores do parque.

Festa Canga-Gay gera polêmica entre moradores de Sertão de Pernambuco


É raro quando programas de TV dão espaço à diversidade sem se agarrar aos estereótipos ou ridicularizar a homossexualidade com piadas homofobicas. No domingo passado, no Fantástico, o quadro "Me Leva Brasil" mostrou que isso é possível.

O repórter Maurício Kubrusly foi até Pernambuco, na Serra Talhada, onde o famoso Lampião - conhecido por ser um cangaceiro "cabra macho"- é o orgulho da cidade, para conhecer o movimento que vem crescendo por lá: o canga-gay.

Canga-gay é a Parada Gay a caráter do sertão. Os participantes trocam a cor do cangaço, marrom, por um rosa bem alegre. Ao som de um trio elétrico, eles tomam conta da Avenida e transformam a terra de Lampião, na terra da diversidade.

Porém, como nem tudo é perfeito, os moradores da região não deixam de expressar o preconceito contra a festa.

"Se isso fosse acontecer em Juazeiro do Norte, ia colocar o Padre Cícero vestido em uma batina cor de rosa, se isso fosse no exu, ia se colocar Luiz Gonzaga também numa roupa cor de rosa com bolinhas azuis? Eu não vou participar da festa de forma alguma, eu sou cabra-macho até a medula", disse um morador.

Durante a matéria, a surpresa de Maurício Kubrusly foi encontrar Elton, que se diz ser um "ex-gay".

"Eu sou contra essa festa, pois a palavra do senhor nos diz que o homossexualismo é pecado. Mas também nos diz que Deus ama o homossexual. Eu fui homossexual assumido, fui o primeiro homossexual em 1999 a manter um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo abertamente, mas hoje estou de posse deste milagre: sou um ex-homossexual".

Como era de se esperar, nas ruas de Serra Talhada, ninguém acredita muito na história de Elton, principalmente os Cangagays, que com sua alegria coloriam a cidade e levaram cerca de 5 mil a primeira Parada Gay do Sertão.

Confira abaixo o vídeo dos Cangagays e de Elton.




terça-feira, 6 de outubro de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO MEIRE!


MULHER DETERMINADA, INTELIGENTE E LINDA. HOJE COMEMORA MAIS UMA PRIMAVERA. GENTIL. AMIGA E GENEROSA, MEIRE É CARIOCA E UM GRANDE SER HUMANO. E BOTA GRANDE NISSO: MEIRE É MULHER PRA MAIS DE METRO E DONA DE UM "CORAÇÃO DE MÃE", QUE SEMPRE CABE MAIS UM! MATREIRA E SEMPRE ALERTA, MEIRE ESTÁ SEMPRE DISPOSTA A TE AJUDAR, A SER TEU BRAÇO DIREITO (SE VOCÊ MERECER...). É UMA GRANDE MULHER.
FELIZ ANIVERSÁRIO MEIRE.
QUE PAPAI DO CÉU SEMPRE TE MANTENHA ASSIM, VER
DADEIRA E TRANSPARENTE.
SAÚDE PRA VOCÊ E SUCESSO EM TUDO O QUE FIZER.

Pegação em banheiro público: "onde houver gay, haverá banheirão"


Era uma tarde de sábado quando Jorge Camargo*, 30 anos, e Francisco foram ao cinema em um shopping paulistano. Chegaram pouco antes, compraram os ingressos e conversaram um tempo na cafeteria. Jorge sentiu vontade de ir ao banheiro. Francisco esperou.

Lá dentro, Camargo fez o de costume e aproveitou para lavar o rosto e arrumar o cabelo - e algo inesperado aconteceu. "Percebi, pelo espelho, que um cara de óculos estava me encarando do mictório. Devolvi o olhar - e aí ele me mostrou um pau enorme!".

Se Jorge ficou tentado? "Não vou mentir. Fiquei - mas desistimos porque, além de eu estar acompanhado, houve um barulho na porta e um segurança do lado de fora". Hoje, o mesmo banheiro exibe uma placa onde se lê "A prática de ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público, é passível de pena de detenção de três meses a um ano". O artigo é o 233 do Código Penal.

Não é o único que pode dar cadeia. "Há o artigo 214 - atentado violento ao pudor, por exemplo, ou o 218, de corrupção de menores. Tudo depende da situação fática. Eram dois homens? Era perto de escola? Havia um maior e um menor?", explica o advogado José Louis Fonseca, 27.

Na verdade, não era a primeira vez que Jorge se via cara a cara com a "linha banheirão", como se diz popularmente: "Ia muito num banheiro público de praça, mas depois a Guarda Civil começou a baixar e parei".

O motivo? "Uma vez, vi muita coisa num shopping da Zona Leste. O chão era de mármore preto, e dava pra ver tudo que acontecia na outra cabine! Mas sempre tive medo de ser pego por guarda, segurança".

Maurício Stefano*, 26, foi pego. Do banheirão, ele seguiu com o ficante para a escada de incêndio de um shopping na Zona Norte: "Ele fugiu pro andar de cima. Os seguranças me acompanharam até a porta, pediram meu RG [...], anotaram e disseram que eu só voltasse se fosse fazer compras".

"Primeiro, é preciso definir banheirão", analisa o jornalista Deco Ribeiro, 36. "É apenas sexo no banheiro, ou envolve toda a pegação, o olhar, mostrar o pinto, a masturbação mútua, o convite pra cabine? E vale banheiro de boate ou só banheiros mais sérios, como de shoppings ou parques? Eu considero banheirão a segunda opção [...], e, nesse caso, nunca rolou. Sou muito medroso...".

Desconforto, violência, DSTs, fidelidade no namoro ou a simples falta de interesse também estão entre as razões da galera que largou ou nunca praticou o "esporte". "Não digo que nunca vou fazer, mas não me diz nada", declara o analista de sistemas Renato Barbosa*, 47. "Notei que as pessoas que praticam isso são potencialmente portadoras de doenças venéreas", diz o administrador José Vieira*, 25.

"Comecei no banheirão", conta o radialista Ricardo Zaragoza*, 33. "Já ia equipado com gel e camisinha, embora rolasse um bareback ferrado lá. Oral, naquele tempo, tudo sem preservativo. Gozar na boca e o cara engolir era normal. Hoje, não sei. Comecei a namorar, cur-to fidelidade... e passei a ser mais consciente".

O estudante Rafael Garrido*, 19, foi vítima de violência. "Estava numa cabine [...]. Espiei um cara, e ele parecia estar se oferecendo. Passei a mão na perna dele. Ele ficou muito puto. Quando saí da cabine, estava me esperando com uns amigos e deu uns tapas no meu rosto", mas, Garrido não se deixou abater: "a sensação que tenho é a de que, desde pequeno, eu já via o banheiro como um local potencialmente sexual".

Meninos, eu vi!
Era uma quarta-feira, 22h30. O repórter que vos escreve segue em direção ao banheiro abaixo do nível da rua e do terminal de ônibus anexo. Há dois mictórios, duas pias para lavar a mão, quatro cabines e um zelador. A movimentação de homens é incomum.

Um deles, de barriguinha, mochila nas costas, calça azul e camisa social, está claramente "caçando": balança o pênis várias vezes depois de "urinar". Há também outros "caçadores". Eles permanecem às portas das cabines - uma delas, por sinal, já ocupada por quatro pés - e esperam. Um deles carrega uma maleta.

O homem de calça azul vai à pia e lava as mãos demoradamente até outro rapaz, de calça preta, ir ao mictório. É a deixa para o primeiro voltar e, de olho no outro, reiniciar o balanço peniano.

Percebo que o de calça preta não lhe dá chance, mas ele não chega a recolher o membro. Um rapaz alto, de boné e "jeito de boy" toma o lugar do outro. Em segundos, a mão vai ao pênis que balança. Decido sair.

Lá fora, depois de alguns minutos, percebo que o zelador deixou o banheiro e espera do lado de fora (!). Volto a entrar. Os caçadores se revezam e dominam o ambiente. São diferentes no tipo físico, na roupa, na idade. O boy agora está à porta de uma cabine. O da maleta, também. O de calça azul retoma a rotina de balançar a genitália.

Esse banheirão, que não foi o único observado por mim, fica anexo a uma conhecida estação de metrô e é paradigmático em muitos pontos.

É o caso das práticas - por ordem de frequência: masturbação mútua, sexo oral e penetração - e variedade de personagens. "Já vi todo tipo de gente, de idade, de condição financeira, de aparência", diz o estudante Garrido. "Varia de acordo com o lugar em que você está. Em um shopping na região da Avenida Paulista, há caras mais abastados".

O psicólogo e terapeuta sexual João Pedrosa, 50, comenta essa estratificação: "os frequentadores dos banheirões públicos ao ar livre são de origem proletária [...]. Já nos centros comerciais (shoppings), são de classe média".

O fato, porém, é que há banheirão para todos. "Simplesmente, [...] existe em todos os lugares do mundo", diz o psiquiatra Bernardo de Gregório, 44.

Outro paradigma é a forma de comunicação. "Por causa do risco, a comunicação tende a ser não-verbal e o mais discreta possível", diz de Gregório - e, vale dizer, as técnicas de abordagem podem ser bastante similares.

"O mais comum é usar o mictório como vitrine, onde se exibe o membro ereto, e a troca de olhares, que leva [...] à cabine. Quando há reservados dos dois lados, quem está a fim fica com a porta entreaberta e mostra o dote; quem gosta entra. Já para a rejeição, é simples: sai-se de onde está, ou põe-se o pau dentro da calça", explica Lukas Andrade*, 24, que se declara com ampla experiência no assunto.

"Quando os homens estão a fim, eles endurecem o pau; outros balançam, se aproximam, falam alguma coisa como tá afim? ou simplesmente chupa!. Eu olho pro cara, olho pro pau. Se ele não esboçar reação contrária, me aproximo e meto a mão!", conta o funcionário público Daniel Costa*, 49.

"As piscadas e passadas de língua nos lábios funcionam muito bem [...]. Também acho legal olhar a bunda do cara ou alguma característica diferente, como uma tatuagem, para ele se sentir desejado", diz Rafael Garrido.

Razão e sensibilidade
No entanto, além da diversidade e das técnicas, está o óbvio: em coro com o próprio Rafael, muitos vêem o banheiro com "olhos sexuais" e concordam que vale a penar correr os riscos. Por quê? "Para se saciarem sexualmente de forma anônima sem estabelecer vínculo", responde João Pedrosa. É dele a expressão que abre esta reportagem. O psicólogo explica que "onde houver gays, haverá banheirão" porque "vivemos num mundo homofóbico".

"Todo grupo social que é perseguido desenvolve estratégias de sobrevivência", prossegue o terapeuta. "Foi uma forma que os gays encontraram para fazer sexo ou se excitarem sexualmente, já que não têm liberdade de exercer livremente sua sexualidade. É um contra-controle exercido pelos gays em resposta ao controle exercido pelas agências que reprimem a prática homossexual: governo, religião, educação, dentre outras".

Ricardo Rocha conhece esse contra-controle. Hoje com 59 anos e fora do circuito dos mictórios, ele começou a freqüentar banheirões "ainda na ditadura militar". Ricardo explica que "não existia patrulhamentos em cima da promiscuidade. Isso começou apenas quando o gay resolveu se inserir na sociedade heterossexista e comprou todos os valores dela [...]. A ideia, entre os militantes da época, era que podíamos criar uma nova sociedade".

O principal motivo para "fazer banheirão" é mesmo a busca pelo sexo anônimo, de acordo com nossos entrevistados. Mas, como se vê, o porquê dela comporta diferentes razões. O analista de RH Luís Amaral*, 25, cita o aspecto financeiro: "em muitos casos, as pessoas fazem por não ter grana e nem local privado".

A própria resposta à homofobia pode variar e ir da atitude libertária a problemas de autoaceitação. "Ainda que seja uma generalização, pode-se dizer que tal prática acaba sendo mais comum para pessoas que não assumem totalmente sua própria sexualidade", diz de Gregório.

Lukas Andrade concorda: "Grande parte dos homens [...] é casada e mantém o lado homossexual apenas dentro dos banheiros". O rapaz, no entanto, comenta duas outras motivações: a iniciação sexual e o fetiche. "É uma forma que muitos encontram de descobrir o sexo entre homens [...], mas tem uma grande parte [...] que é de gays bem-resolvidos que curtem o sexo anônimo, descompromissado".

É o caso de Daniel Costa. "Já passei por algumas situações, como você estar no reservado, alguém te pegar chupando [...]. Com um amigo, a polícia chutou a porta. Acho que o que me deixa excitado é exatamente esse risco. Sexo rápido, quase sempre oral, e o risco de chegar alguém". E você, já tem seus motivos?

Marketing pessoal
Quem nunca se perguntou se alguém liga para os números de telefone ou MSN dos recados que oferecem sexo gay nas portas e paredes dos banheiros? Fui verificar.

Cheguei a adicionar um MSN e ligar para um telefone. Na Web, o "Deus Grego" (pseudônimo) se descrevia como ativo, 23 anos, corpo definido. Manteve contato por algumas tecladas - mas sumiu depois que falei da reportagem.

No telefone, mais sorte: marquei entrevista! Emerson Correa*, 36 anos, manteve um relacionamento estável de 15, é garoto de programa há três e usa as portas como propaganda. Funciona? "Escrevo em vários banheiros! Recebo umas 15, 20 ligações por semana vindas de lá". Quem diria...

Tio da limpeza
Guardas, seguranças e até policiais cada vez mais fazem parte da paisagem do banheirão. "Hoje em dia, os banheiros públicos são pagos, e os privados são cheios de seguranças. Os estabelecimentos aumentaram demais o cuidado nesse sentido", diz Ricardo Zaragoza.

As "figuras repressoras" mais presentes, no entanto, são os zeladores e faxineiros. "Quase sempre tem alguém. Nos shoppings, os seguranças praticamente fazem uma ronda. Nos metrôs, os faxineiros costumam fazer barulho, limpando tudo", conta Rafael Garrido.

"Nos banheiros de praça, sempre há os zeladores: alguns, mais tolerantes; outros, nem tanto, mas aqui, na região, há um em especial que é extremamente liberal. Já transei com ele umas três vezes", conta Daniel Costa, demonstrando que nem sempre a coisa funciona como se espera.


CONFIRAM NO FINAL DA PÁGINA, ALGUNS FLAGRANTES DE PEGAÇÃO EM BANHEIROS PÚBLICOS...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pedro Bial diz que homem que transa com gay e com mulher é gay também



Declaração foi durante o programa ´Amor E Sexo`

A pergunta mexeu com o jornalista Pedro Bial durante a sua participação no programa "Amor e Sexo" da TV Globo. Existem homens que transam ativamente com gays e não se consideram homossexuais. Verdade ou mentira? perguntou a apresentadora Fernanda Lima.

Bial pensou um pouco parecendo buscar cautela e respondeu:

"Existem esses homens é verdade. E eles não são homossexuais é mentira. Porque um ato homossexual precisa de um ativo e outro passivo evice e versa, e tal."

Fernanda insistiu: "Às vezes o cara que transa ativamente com gay, ele diz que não é homossexual por isso. Conheço uma penca deles".

Pedro: "Eu acho que ele está enganado. Seu próprio desejo é um comportamento homossexual."

A apresentadora pediu explicação à psicóloga. Ela disse que esse homem "imagina-se que não é homossexual por não ser passivo nunca. Mas atração sexual pelo sexo que o seu é o que define a homossexualidade e atração pelos dois sexos, bissexualidade."

câmera escondida na lan house

PEGAÇÃO NO BANHEIRO PÚBLICO

E ELES NEM SABIAM QUE ESTAVAM SENDO FILMADOS...

Exame excitante